segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Sindicato do DF se diz quebrado, mas compra fazenda no Mato Grosso do Sul; MPF investiga

Por Guardian DF,
O Ministério Público Federal tem olhado com lupa ações estranhas dentro do Sindicato dos Trabalhadores em Escolas Públicas no DF (SAE-DF). Dívidas trabalhistas não depositadas nas contas de seus funcionários por “falta de dinheiro” chocam com a compra, feita pela direção da entidade, de uma fazenda no município de Aplacás, em Mato Grosso do Sul, no valor de R$ 800 mil. Propriedade essa negada por diretores do sindicato.
Segundo o contrato de compra, a qual Guardian DF teve acesso, a forma de pagamento foi a seguinte: R$ 20 mil à vista, no ato da assinatura, mais R$ 15 mil em cheque à vista no ato da escritura em cartório, e mais 25 parcelas de R$ 25,5 mil. Esse contrato foi assinado no dia 5 de fevereiro de 2014.
O mais curioso é que no dia da assinatura desse contrato de compra, a justiça determinou o bloqueio de dinheiro em contas bancárias vinculadas ao sindicato. O bloqueio referia-se exatamente à dívidas trabalhistas dos funcionários da entidade, que não foram devidamente depositados.
Segundo despacho da juíza, o valor total desse bloqueio seria de R$ 92.142,69. Entretanto, no BRB foram encontrados R$ 55.185,07, enquanto no Banco do Brasil R$ 4.249.24 e na Caixa Econômica apenas R$ 50.

Juntando tudo, o montante era menor do que deveria ser bloqueado. A pergunta que se faz entre os ex-funcionários, é como o sindicato conseguiu o valor para comprar a fazenda e não tinha recursos em suas respectivas contas bancárias, sobretudo para pagar os devidos trabalhistas?

Fonte: GUARDIAN DF

Um comentário:

  1. É só investigar e verão que Denivaldo e cia estão ricos. Não duvido que estejam ligados ao sergio cabral e esquema da lavajato. Se gritar pega ladrão, não fica um nesse SAE.

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