Analisando o Plano de Saúde proposto pelo SAE

O Sindicato SAE-DF realizou 25 assembleias regionais para emplacar um plano de saúde de forma compulsória. Diante da reação da categoria em não aceitar esta compulsoriedade, voltaram atrás e propuseram que cada um dos filiados aos SAE iria fazer a adesão individualmente.

Analisando a realidade de mercado, lembramos que estamos em um país capitalista e que toda empresa visa o lucro, iremos pontuar algumas questões para discussão:

1 - Por que para fazer um convênio com um plano de saúde seria necessário realizar 25 (vinte e cinco) assembleias regionais e mais 02 (duas) extraordinária. A assembleia seria necessária caso o SAE fosse utilizar a arrecadação milionária da qual arrecada para subsidiar este plano para a categoria, não é o caso;

2 - Qual a finalidade de trazer uma empresa de outro Estado que nem mesmo tem registro no Distrito Federal?

3 - Hoje a maioria das pessoas da categoria de Assistência à Educação estão com mais de 40 anos de idade. Quando as pessoas aderem a um plano de saúde a tendência é o uso indiscriminado para fazer diversos check-up. Será que um plano de saúde com uma mensalidade de apenas R$ 190,00 irá suportar o uso imediato de mais de 13000 (treze mil) filiados do SAE?

4 - Será que a implantação deste plano em grande escala não dificultaria ainda mais a implementação do Plano de Saúde dos Servidores do GDF (INAS)?

5 - Por que até hoje o SAE-DF não ingressou com uma ação na Justiça cobrando ISONOMIA com a carreira do magistério com relação ao auxílio-saúde?

6 - Qual é o CNPJ e o Registro na ANS da empresa do Plano de Saúde do SAE-DF?

7 - O plano de saúde do GDF (INAS) é Lei. Por que o Governo não cumpri a Lei? Porque nenhum sindicato questiona no Ministério Público ou na Justiça a cumprimento da Lei. Será que teremos que fazer individualmente este questionamento no MP.