BOLETIM ALTERNATIVA MARÇO DE 2009

O projeto que terceiriza as tarefas de Auxiliares de Educação tem o objetivo de favorecer as empresas de serviços que contribuíram para a campanha do governo Arruda. O governo desenvolve uma lógica perversa de desmoralização dos serviços públicos. Busca, por intermédio da mídia, convencer a opinião pública de que as parcerias público-privada será a solução para o caos nos setores de educação, saúde, transportes e segurança. No primeiro ano do governo Arruda, os jornais estamparam manchetes em primeira página com denúncias de salários exorbitantes de Auxiliares de Educação. Segundo essas notícias, existiam servidores ganhando 19 mil reais.

Com essa tática e a direção do SAE na defensiva, a categoria sofreu a maior derrota. O GDF aproveitou a vacilação da diretoria, que ao invés de mobilizar os Servidores em Educação, via-se envolvida em disputas internas no período eleitoral, preocupada apenas em encontrar formas de comprar a oposição. O que de fato aconteceu. Foram mais de duzentos mil reais tirados dos cofres da entidade para calar os componentes da Chapa 2.

Para justificar o gasto a diretoria forjou uma ata e colocou como renovação da frota de veículos do Sindicato. Os diretores que não concordaram com esse ato lesivo aos cofres do SAE foram punidos por uma Comissão de Ética e foram afastados de suas funções de diretores. Por estas razões é que estamos chamando os companheiros para um Movimento em Defesa dos Servidores em Educação da Rede Pública do DF.

Os Servidores em Educação da Rede Pública do DF sofrem os maiores ataques que um governo neoliberal já desfechou contra uma categoria de trabalhadores. Na verdade essa ação é uma forma que busca retirar alguns dos servidores do âmbito do GDF e transferi-los para a área privada. Os Servidores, independentemente de visões políticas, para unir forças no sentido de desmascarar esse grupo que há vinte anos está à frente do nosso Sindicato.

É preciso que os Auxiliares tomem consciência que para lutar contra a política de liquidação da categoria levada pelo GDF é preciso uma forte mobilização. E isso essa atual diretoria não tem condições de fazer. Precisamos lutar pela contratação de servidores por meio de concurso público. Acionar o Ministério Público para que institua um Termo de Ajuste de Conduta que impeça o Governo Arruda de continuar a praticar esse crime contra a sociedade de Brasília, de entregar serviços do Estado para empresas dos amigos.

O MP, já tem ação semelhante contra a União. EXPEDIENTE: Informativo do movimento de oposição no Sindicato dos Auxiliares de Ensino da Rede Pública do DF. A situação financeira do Sindicato é crítica. A entidade está em situação de falência. Deve mais de R$ 2.000.000,00 (dois milhões) de passivo trabalhista aos funcionários. Isso representa quatro vezes o patrimônio da entidade. Para forçar acordo, os diretores praticam assédio moral, dividindo a Diretoria do SAE.

CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO! CONTRA ALGUNS PELEGOS DA DIRETORIA DO SAE! PELO FORTALECIMENTO E RECONSTRUÇÃO DO NOSSO SINDICATO!

Junte-se a nós. Com a ação cada vez mais dura contra a categoria levada a efeito pelo governo Arruda, a diretoria do sindicato ao invés de buscar a unificação e a mobilização dos Auxiliares, para o enfrentamento, ela se comporta com ações de “faz-de-conta”. Convoca assembléias do dia para a noite, o que impede a participação maciça dos trabalhadores. Volta-se contra os diretores que exercem o direito da crítica e discordam do encaminhamento equivocado do grupo hegemônico. Ameaças constantes de demissão por justa causa aos empregados do Sindicato.

O MOVIMENTO DE DEFESA DO SAE conclama a todos para unir forças e não permitir que este grupo de “sanguessugas” acabe com o nosso Sindicato. Essa entidade foi construída pelos Servidores e, é o nosso ponto de apoio para lutar-mos contra as políticas neoliberais do governo Arruda. Precisamos estar juntos e resistir a essa política de “terra arrasada” do grupo que quer destruir o nosso Sindicato. Vamos à luta. Não podemos nos entregar.