Cerca de 200 funcionários de escolas públicas, entre analistas,
técnicos, monitores e agentes de gestão educacional da carreira de assistência
à educação se reuniram em frente a Câmara Legislativa do Distrito Federal na
última sexta-feira (6/11) e votaram pela suspensão da greve da categoria,
deflagrada em 19 de outubro, apenas com promessas por parte do governo e uma
possível retomada de negociações em 2016.
Nossas reivindicações que deflagraram a greve eram o pagamento imediato do
reajuste do Plano de Carreira, previsto para setembro de 2015; Reajuste do
Auxílio-Alimentação; e conversão da Licença Prêmio em pecúnia quando da
aposentadoria. Além disso o SAE criou uma extensa pauta de negociação que
deveria ser reivindicada em campanha salarial.
Infelizmente nossa categoria por descrédito a essa atual diretoria do
SAE não aderiu à greve e os poucos que aderiram não tinham como sustentá-la,
mas mesmo assim foram verdadeiros guerreiros e estão de parabéns.
Pudemos mais uma vez constatar a truculência, e falta de respeito dos
diretores do SAE junto à sua base, não permitindo o uso da palavra no caminhão
de som, e quando permitiram um dos nossos membros do Movimento Alternativa após
sua fala foi cercado, ameaçado, e só não foi agredido fisicamente por intervenção
de vários colegas presentes. Isso é o reflexo de uma diretoria fraca,
despreparada e incompetente, que não aceita opiniões contrárias aos seus
interesses.
Segue as propostas abaixo:
Implantação da terceira fase da reestruturação da
carreira:
- Início do pagamento da implantação da terceira fase de reestruturação
da carreira a partir do mês de outubro de 2016;
Pagamento dos valores retroativos a 1º de setembro
de 2015:
- Pagamento dos valores retroativos referentes à reestruturação da
carreira em 2017;
Reajuste do auxílio-alimentação:
- Quando o governo tiver condições financeiras para isso;
Conversão da licença-prêmio em pecúnia:
- O GDF se compromete a iniciar esse pagamento no próximo mês de
dezembro/2015 e finalizá-lo no mês de março/2016, ano que vem;
Auxílio-saúde:
- A proposta de instituição de um Grupo de Trabalho voltado para a
realização de estudos visando à criação de um plano de saúde para a Carreira
Assistência à educação. O prazo para a conclusão do trabalho relativo a este
ponto é de 60 dias, prorrogável por mais 30 dias;
Alteração de nomenclatura de especialidades do
cargo de Agente de Gestão Educacional:
- Criação de um Grupo de Trabalho composto por três membros indicados
pelo sindicato para tratar da mudança de denominação de especialidades do cargo
de Agente de Gestão Educacional;
Reestruturação da carreira:
- A criação de uma comissão composta por representantes do SAE e do
governo para tratar da nova reestruturação da carreira;
Ocupação das funções técnico-administrativas por
servidores da nossa carreira;
- O governo se comprometeu a fazer um levantamento sobre a situação e
regularizá-la;
Concurso público:
- O GDF se comprometeu a realizar concurso para contratação de
profissionais monitores, técnico-administrativos e técnicos em artes gráficas
para integrar nossa carreira de assistência à Educação do DF;
Remoção e remanejamento:
O governo dará prosseguimento a essa demanda;
Contrato temporário:
- Os novos profissionais serão contratados temporariamente e terão
vinculo direito com o GDF;
Pagamento dos dias de paralisação durante a greve:
- Ficou acordado com o governo o pagamento dos dias de paralisação
mediante o compromisso dos servidores em greve de repor esses dias;
Comentários: A Carreira de Assistência à Educação
do DF, na nossa avaliação perdeu a chance de reivindicar o Auxílio Saúde, como
uma proposta efetiva. O que temos é a simples promessa de uma proposta de
instituição de um Grupo de Trabalho voltado para a realização de estudos
visando à criação de um plano de saúde para a Carreira Assistência à
educação. De acordo com o Correio Braziliense cerca de
200 funcionários de escolas públicas, entre analistas, técnicos, monitores e
agentes de gestão educacional da carreira de assistência à educação se reuniram
em frente a Câmara Legislativa do Distrito Federal na sexta-feira (6/11)
votaram pela suspensão da greve da categoria, deflagrada em 19 de
outubro.
Em um universo de mais de 15000 (quinze mil)
servidores ativos apenas 200 (duzentos) servidores participaram. Isso é o
reflexo de uma uma Categoria sem liderança por parte de um sindicato. Sindicato
este que não sente o problema de não possuir um plano de saúde.
Você sabia que os Diretores do SAE possuem plano de
saúde e odontológicos pagos pelas contribuições dos filiados ao SAE? Daremos
maiores detalhes na próxima postagem.
Clique aqui e veja a matéria do Correio
Braziliense.
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