segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Greve é encerrada! Apresentada apenas promessas!

Cerca de 200 funcionários de escolas públicas, entre analistas, técnicos, monitores e agentes de gestão educacional da carreira de assistência à educação se reuniram em frente a Câmara Legislativa do Distrito Federal na última  sexta-feira (6/11) e votaram pela suspensão da greve da categoria, deflagrada em 19 de outubro, apenas com promessas por parte do governo e uma possível retomada de negociações em 2016.

Nossas reivindicações que deflagraram a greve eram o pagamento imediato do reajuste do Plano de Carreira, previsto para setembro de 2015; Reajuste do Auxílio-Alimentação; e conversão da Licença Prêmio em pecúnia quando da aposentadoria. Além disso o SAE criou uma extensa pauta de negociação que deveria ser reivindicada em campanha salarial.

Infelizmente nossa categoria por descrédito a essa atual diretoria do SAE não aderiu à greve e os poucos que aderiram não tinham como sustentá-la, mas mesmo assim foram verdadeiros guerreiros e estão de parabéns.

Pudemos mais uma vez constatar a truculência, e falta de respeito dos diretores do SAE junto à sua base, não permitindo o uso da palavra no caminhão de som, e quando permitiram um dos nossos membros do Movimento Alternativa após sua fala foi cercado, ameaçado, e só não foi agredido fisicamente por intervenção de vários colegas presentes. Isso é o reflexo de uma diretoria fraca, despreparada e incompetente, que não aceita opiniões contrárias aos seus interesses.

Segue as propostas abaixo:

Implantação da terceira fase da reestruturação da carreira:

- Início do pagamento da implantação da terceira fase de reestruturação da carreira a partir do mês de outubro de 2016;

Pagamento dos valores retroativos a 1º de setembro de 2015:

- Pagamento dos valores retroativos referentes à reestruturação da carreira em 2017;

Reajuste do auxílio-alimentação:

- Quando o governo tiver condições financeiras para isso;

Conversão da licença-prêmio em pecúnia:

- O GDF se compromete a iniciar esse pagamento no próximo mês de dezembro/2015 e finalizá-lo no mês de março/2016, ano que vem;

Auxílio-saúde:

- A proposta de instituição de um Grupo de Trabalho voltado para a realização de estudos visando à criação de um plano de saúde para a Carreira Assistência à educação. O prazo para a conclusão do trabalho relativo a este ponto é de 60 dias, prorrogável por mais 30 dias;

Alteração de nomenclatura de especialidades do cargo de Agente de Gestão Educacional:

- Criação de um Grupo de Trabalho composto por três membros indicados pelo sindicato para tratar da mudança de denominação de especialidades do cargo de Agente de Gestão Educacional;

Reestruturação da carreira:

- A criação de uma comissão composta por representantes do SAE e do governo para tratar da nova reestruturação da carreira;

Ocupação das funções técnico-administrativas por servidores da nossa carreira;

- O governo se comprometeu a fazer um levantamento sobre a situação e regularizá-la;

Concurso público:

- O GDF se comprometeu a realizar concurso para contratação de profissionais monitores, técnico-administrativos e técnicos em artes gráficas para integrar nossa carreira de assistência à Educação do DF;

Remoção e remanejamento:

O governo dará prosseguimento a essa demanda;

Contrato temporário:

- Os novos profissionais serão contratados temporariamente e terão vinculo direito com o GDF;

Pagamento dos dias de paralisação durante a greve:

- Ficou acordado com o governo o pagamento dos dias de paralisação mediante o compromisso dos servidores em greve de repor esses dias;


  
Comentários: A Carreira de Assistência à Educação do DF, na nossa avaliação perdeu a chance de reivindicar o Auxílio Saúde, como uma proposta efetiva. O que temos é a simples promessa de uma proposta de instituição de um Grupo de Trabalho voltado para a realização de estudos visando à criação de um plano de saúde para a Carreira Assistência à educação. De acordo com o Correio Braziliense cerca de 200 funcionários de escolas públicas, entre analistas, técnicos, monitores e agentes de gestão educacional da carreira de assistência à educação se reuniram em frente a Câmara Legislativa do Distrito Federal na  sexta-feira (6/11) votaram pela suspensão da greve da categoria, deflagrada em 19 de outubro. 

Em um universo de mais de 15000 (quinze mil) servidores ativos apenas 200 (duzentos) servidores participaram. Isso é o reflexo de uma uma Categoria sem liderança por parte de um sindicato. Sindicato este que não sente o problema de não possuir um plano de saúde. 

Você sabia que os Diretores do SAE possuem plano de saúde e odontológicos pagos pelas contribuições dos filiados ao SAE? Daremos maiores detalhes na próxima postagem.

Clique aqui e veja a matéria do Correio Braziliense.

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